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Dizem que as vezes precisamos mudar. Mudar coisas na nossa vida, na nossa maneira de ser, no nosso guarda-roupa, na nossa casa, em nós. E como já tinha passado por todas essas mudanças nos últimos meses, exceto em mim, resolvi mudar de penteado (eeehhheeehh).
Passados dois anos a falar sobre mudar algo no meu cabelo, pois foi desta que deixei aquele senhor malvado das tesouras cortar-me mais que uns centímetros de cabelo e me fazer um franja (ou como se diz aqui na minha nova terra “flequillo”).
A primeira reação foi de choque e de “oh meu Deus o que fui eu fazer”, quando vi todo aquele cabelo no chão. Só pensava "isto vai crescer, isto vai crescer". Quando vi o resultado final tive alguma dificuldade em me identificar no espelho e passado umas horas já só pensava como é que ia manter a cabeleira assim.
A resposta foi rápida e fácil. Mudaste de cabelo? Muda de rotina. Novo shampoo, nova máscara, nova escova. Tudo para garantir que não foi acordar de manhã com um cabelo de boneco animado.
A verdade é que tive de fazer um pequeno investimento, mas penso que foi por uma boa causa.
E vocês já cometeram esta loucura de mudar assim do nada o vosso cabelo/look?
Isto de estar constantemente em despedidas deixa o meu pobre coração desnorteado.
Depois de ter decido vir para Madrid, cada regresso a casa e cada voo de partida representam uma despedida. Claro, isso é mais que normal, mas ainda assim acho que o meu coração irá ficar sempre pequenino nesses momentos.
Porém, a despedida deste fim-de-semana foi da minha casa em Lisboa. Como está paga até final de Junho, só este fim-de-semana empacotei todas as minhas coisas. Isto das mudanças,por vezes é bom, porque deitamos fora tantas coisas que não fazem sentido e temos a oportunidade de doar imensa roupa e sapatos que já não vamos usar, por isso para quê ficar com eles?
Mas ao mesmo tempo que nos libertamos de um peso ou que podemos ajudar outros, fica aquele aperto no coração ao colocar cada peça numa mala, quando tinha escolhido e pensado o lugar para cada uma daquelas coisas.
Senti-me bastante nostálgica quando bati a porta de saída, porque eu realmente adorava aquela casa, aquele espaço. Estava novinha quando ali entrei e decorei tudo, cada pormenor e depois ficou vazia outra vez, para outra pessoa ocupar o meu lugar.
É estranho como na vida temos de ter a capacidade de nos desapegarmos. Eu acho que tenho essa capacidade no que toca a coisas ou pessoas menos boas, mas a algo que considero meu, que considero bom ou que valha a pena, tenho uma enorme dificuldade em aceitar que tenho de dizer Adeus.
Hoje foi a MINHA casa, e casa e lar são coisas bem diferentes e apesar de esta casa ter sido um excelente lar para mim sei que em outra casa conseguirei fazer o meu novo lar. Espero que num futuro breve não tenha de dizer Adeus a mais nada e apenas pequenos “até já”.
Como é que vocês lidam com este tipo de situações de mudança?
by Bel
Os últimos dias têm sido um turbilhão de sentimentos.
Mesmo indo só ali até ao “virar da esquina” é difícil deixar para trás tantas coisas que fazem parte de mim.
Quero mostrar-me feliz todos os dias, porque na verdade estou, mas existem momentos em que é difícil substituir as lágrimas por um sorriso. Vou fazendo o meu melhor, porque não sou de andar a choramingar, gosto mais de por todos a rir, nem que tenha de fazer palhaçada (que por acaso até acho que tenho algum jeito).
Não vou longe e ao mesmo tempo já cabe em mim uma saudade imensa de pequenas coisas do meu dia-a-dia, até mesmo no local de trabalho! (não não é uma piada! lol)
O meu coração anda numa aceleração que só visto, entre a ansiedade do dia que está cada vez mais perto e a vontade de não partir.
Mesmo sabendo que tudo aquilo e todos aqueles que fazem parte de mim estarão sempre aqui para me receber.
Mas no fundo acredito que tudo dará certo, que não preciso de chorar e que a saudade será compensada em cada regresso, em cada sorriso e em cada abraço.
“Porque eu teimo em querer aprender a ser feliz todos os dias!”
(Às nove no meu blogue - as palavras escritas neste blogue são simplesmente excepcionais)
A 17 dias de ir viver novas aventuras, aqui estou para vos contar tudo.
Por mais pequena que seja uma mudança, não deixa de ser isso mesmo, o termos de mudar algo, passar-mos a fazer de forma diferente e adaptarmo-nos a uma nova rotina.
Quando escrevi este post, e alguns amigos viram, sem que eu lhes tenha contado primeiro o que se estava a passar, o primeiro pensamento deles é que iria para o outro lado do planeta. Mas, não é nada disso. Não sou melodramática, mas a verdade é que sinto todas as emoções e parece que quando escrevo, as transcrevo em palavras. Se a palavra de ordem é saudade ou aventura, medo ou coragem, felicidade ou tristeza, não é fácil conter-me.
Como disse não vou longe, mas sim até ao nosso país vizinho. Parece que vou passar a conviver com nuestros hermanos na fantástica cidade de Madrid.
Sempre quis ter uma experiência de trabalho além fronteiras e se esta correr bem, quem sabe não arrisque em outros horizontes mais longínquos. Mas para já estou a 600 km de Lisboa, a 500 km do Porto e a 1:30h de avião (eu e os meus pensamentos positivos!).
Dia 18 de Maio é o meu primeiro dia de trabalho, num país diferente, com uma lingua diferente. No regresso a casa irei apanhar uma linha de metro diferente e chegar a uma casa diferente. Contudo, espero que rapidamente me sinta parte daquela cidade, tal como fiz com o Porto ou com Lisboa e até mesmo com Turim (Itália).
Das conversas com amigos surgem as seguintes questões:
Nos próximos posts conto-vos as burocracias e as coisas chatas que uma mudança destas implica, mas faz parte e como tal não nos podemos queixar, apenas vivê-las, partilhá-las para ajudar outras pessoas e claro, crescer!
Mistério desvendado!
HALLA MADRID!
by Bel
Vinte anos após o termo “metrossexual” ter sido inventado, eis que surge uma nova palavra (que resulta da fusão de “Sport” com “Porno”) para definir uma versão renovada de homem (esse ser complicado, apesar de não o assumir).
Foi preciso mais de uma década para o termo metrossexual fazer parte do nosso vocabulário e quase outro tanto para ser banal um homem comprar hidratante sem que o olhem de lado. Agora que esse homem urbano (daí o “Metro”) se tornou vulgar e quase todos se preocupam com a sua aparência e gostam de se vestir bem, eis que surge um novo tipo de homem: mais bronzeado, mais musculado, mais exibicionista e mais hardcore, o Spornossexual!
Este tipo de homem está focado no seu corpo, preocupa-se em ficar supertonificado, bronzeado e não tem timidez quanto a isso, pois adora exibir o seu físico. Para elucidar melhor, fica esta definição:
“é um homem que se ‘photoshopou’ na vida real para parecer uma estrela da capa da Men's Health ou um modelo de roupa interior da Armani.”
E já são muitos os embaixadores desta causa: Cristiano Ronaldo ou David Beckham são um exemplo perfeito.
Se da parte física acho que ninguém se queixa, no que concerne ao exibicionismo a coisa torna-se menos atraente: estes novos homens adoram-se a "si mesmos" e querem que todo o mundo também o faça. Por isso vão postando fotos narcisistas no instagram...
De uma coisa ninguém tem dúvidas, ser spornossexual é muito mais exigente do que ser metrossexual: não basta fazer compras! Por isso, tenho algumas dúvidas quanto à difusão deste fenómeno :)
No fim, fica a pergunta: Qual o teu tipo de homem? Duff Man ou Homer Simpson?
by Kat