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O blog é Wine & Lipstick, mas já não falávamos de vinho faz tempo...

Desta vez, a nossa sugestão não vai para o vinho em especifico ou para um restaurante com bons vinhos. Desta feita, estamos aqui para vos avisar: estamos em época de encher a garrafeira.

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Isto porquê? Porque o Continente tem, mais uma vez, uma Feira de Vinhos! Que é a minha feira favorita do Continente, já que não tenho bebés.

Existem imensos descontos e, portanto, é de aproveitar (o Continente não me paga pela publicidade, mas acho que quando estamos numa de dar dicas de poupança não é preciso que ninguém nos pague).

Assim se ainda não foram, o meu conselho é simples: vão e aproveitem para reabastecer stocks até ao dia 18 de Outubro.

Pode parecer um bocado mau, mas eu tenho grande dificuldade em criar stocks. Não sei, mesmo aquelas garrafas mais especiais que prometo que vou abrir assim numa ocasião especial, não sobrevivem (talvez porque os meus stocks são baixos).

Assim, com o objectivo de aumentar stocks e, claro, como qualquer boa economista, gosto de aproveitar a época de descontos para isso. Fica aqui uma dica de um que gostei muito:

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By Kat 

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Fomos convidadas pelo blog "The Amazing Fashion" a responder a um desafio, desta vez sobre Livros! Claro que como gostamos imenso de ler, não podiamos deixar de responder...

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Estou a ler: 

Kat: "O Homem de Constantinopla", estou a adorar e por isso já tenho "Um milionário em Lisboa" em casa.

Bel: "Pai Rico, Pai Pobre", sou mais de romances, mas parece que este best seller tem muita coisa a ensinar.

O meu livro favorito quando era pequena : 

K: "Volta ao mundo em 80 dias" sem dúvida nenhuma. Acho que é por isso que adoro viajar.

B: Todos os livros do Harry Potter. Li todos pelo menos duas vezes, porque era vidrada naquele mundo de magia.  

Estou ansiosa por ler: 

K: Ups... Já respondi acima: "Um Milionário em Lisboa"

B: "A rapariga do comboio", porque só ouvi maravilhas.

Um livro que mudou a minha vida: 

K: Mudar a minha vida é um pouco drástico, mas "Verónika decide morrer" dá uma série de boas lições para aprendermos a apreciar a vida (não vou contar mais porque esse é o encanto do livro).

B: Não sinto que nenhum livro tenha mudado a minha vida, apenas acrescentado algo. Mas um bom livro para tirar bons mantras e boas mensagens para mim é o "Monge que vendeu o seu ferrari"

O meu livro favorito para dar como presente:

K: Não tenho um livro favorito para dar de presente. Acho que dou o tipo de livros que sei que determinada pessoa gosta de ler. 

B: Todos os livros que podem ser dados como presente, mas depende muito do gosto de cada um. Aquele que todos deveriam ler é sem duvida "O Principezinho", eu voltei a ler há pouco tempo e acredito totalmente na mensagem que quer passar. 

O que está na minha mesa:

K: Não tenho nenhum livro...

B: Tenho o "Grey", mas já faz um tempo que ali está porque como não está nada de especial ainda não me apeteceu continuar a ler. E tenho um livro em espanhol, de um escritor espanhol, Albert Spinola - "Brújulas que buscan sonrisas perdidas".

A minha livraria preferida:

K:Para comprar é a Bertrand.

B: A mais bonita a que já fui foi a livraria Lello, mas o meu sítio preferido para descobrir e comprar livros é em qualquer feira do livro. 

Adoro ler porque:

K: Permite-me viver uma segunda vida...

B: Afasta-me do mundo real.

Um livro do qual nunca me vou separar: 

K: "Kane e Abel". A minha mãe sempre me falou deste livro, mas nunca o tínhamos encontrado à venda. Um dia encontrei numa banca de livros em segunda mão, por isso tenho um gosto especial por ele (mesmo tendo custado 2,50€).

B: Todos os que recebi da minha mãe ou do meu irmão porque todos têm uma mensagem especial escrita para mim. 

Se pudesses entrar num livro, que livro escolherias? Serias a personagem principal?

K: Bem esta é díficil... Acho que sempre que leio um livro entro na história e sim, sou sempre a personagem principal.

B: Se não se rirem muito de mim, diria que gostava de ser o Harry Potter, mas normalmente não me ponho no papel da personagem porque gosto de tentar ser imparcial em cada história. 

 

Gostamos muito deste desafio e, por isso, vamos também convidar os seguintes blogs a responderem a estas perguntinhas (estamos curiosas para ler as vossas respostas):

Just_smiiile

Momento Maravilha

Crónicas de um Café mal tirado

 

Espero que tenham gostado de ver as nossas respostas, mas nós também queremos saber qual o vosso livro favorito de sempre! Deixa aí nos comentários...

by KatBel

 

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Hoje vou passar o dia a abrir a boca com sonito! Deitar tarde e cedo erguer, dá-me um sono a valer, como se costuma dizer. Mas, é sexta-feira o dia passa rápido e logo vem o fim-de-semana para fingir que vou descansar.

Estes últimos 15 dias têm sido bem diferentes por aqui. Com a casa mais composta, pelo namorado e os meus dois gatinhos, tenho tentado aproveitar para fazer coisas que ainda não tinha feito por aqui e claro aproveitar os últimos dias de verão (mesmo que sem praia!!!).

 

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Mal chegámos a Madrid (há 12 dias atrás) tivemos a visita de dois grandes amigos, que já conheciam bem os encantos de Madrid, então optámos apenas por passar algum tempo de qualidade e pôr a conversa em dia. Almoçamos no famoso Lateral (img2) e eu levei-os a um sítio que eu mesma queria muito ir, a Azotea Circulo de Bellas Artes (img3). Um sítio com umas vistas fantásticas e um espaço muito cool que vale a pena visitar, em que os preços não são proibitivos e onde se passa uma bela tarde. Claro que este dia acabou com jantarada lá em casa, enquanto viam o jogo do Benfica!

 

A partir daí a semana foi de descobertas e de decoração. Acho que fomos a todos os mercado de tapas e bebidas :Mercado de San Miguel, Mercado de San Antón e Mercado de San Ildefonso (img4) (este último foi o que mais gostei pela qualidade da comida, mas claro que o Mercado de San Miguel é ótimo). E claro a todos as lojas de decoração e supermercados, para a casa se tornar mais habitável para todos nós (já está a ficar bem composta! (img3)).

 

Para beber um copo depois do jantar tenho seguido conselhos de amigos e colegas e outra boa maneira de descobrir Madrid é “perdermo-nos” nas ruas e simplesmente ir à descoberta. Entre tomar um copo no bairro La Latina ou na Praça de Santa Ana, sítios mais turísticos, recomendo-vos, em especial aos amantes de gin, o Bar Macera (img5). Neste sítio é possível provar gins de vários sabores produzidos por eles próprios a um preço de 7€ ( e sim são fantásticos, o de canela é o meu preferido!) Claro que não pode faltar mencionar os rooftops, que são muitos por aqui, e nós fomos até ao Hotel Me (Plaza de Santa Ana) (img6), um sítio com bom som, boas vistas e muito bom ambiente.

 

Para “descansar” fui até ao cinema como vos contei por aqui, primeiro com os Reis de Espanha e mais recentemente a um cinema ao ar livre (img8) num rooftop de um hotel, que também recomendo para um final de tarde apenas para beber um copos, Hotel Iberostar Gran Via. Para além do cinema outra boa opção para relaxar é mesmo passar um dia, manhã ou tarde no Parque del Retiro (img7), seja a ler, a fazer desporto ou apenas disfrutar do envolvente.

 

E ontem para terminar a semana em beleza e para entrar no fim-de-semana com o pé direito convidei uns amigos de Madrid, que convidaram uns amigos espanhóis e fomos beber um copo na Terraza de Athenas (img9), um sítio que pelos vistos nem os próprios madrilenos conheciam, mas que no final (apesar de todo a música espanhola) acabou por ser uma noite bem passada e a dar bons motivos para hoje estar mais sonolenta.

 

Madrid está sempre em movimento e tem tanta coisa para fazer! Com toda a certeza que se não conhecem e por aqui passarem terão muito com que se entreter. Claro que para mim ainda é difícil substituir a ausência de um mar, mas acho que até me estou a sair bem!

 

PARA ESTE FIM-DE-SEMANA AINDA NÃO TENHO PLANOS! E VOCÊS?

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Cuba #3: Cultura

20.08.15

Nos últimos dois posts desta mini-série sobre Cuba, já vos falei da minha experiência em Varadero e em Havana (sigam os links se ainda não viram). No entanto, uma viagem a Cuba é uma viagem cultural, uma viagem por uma realidade que é muito diferente da nossa...

Para assimilar essa cultura não é necessário comprar bilhete ou entrar numa excursão, basta falar com as pessoas!!!

 

Cuba tem um regime económico e político tão diferente do nosso que sempre tive alguma dificuldade em compreender como conseguem viver assim. Então, quando cheguei a Varadero, fui conhecendo e falando com algumas pessoas. Com todo o respeito (porque nunca sabemos qual a posição da pessoa), fui fazendo algumas perguntas e tentando perceber como é viver num pais comunista!

 

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Encontrei pessoas que são fervorosas defensoras de Fidel, encontrei pessoas com respostas politicamente corretas para todas as minhas dúvidas e encontrei até um homem inconformado e perseguido pelo regime por ser demasiado revolucionário. Com todos estes encontros aprendi muitas coisas, mas também fiquei com muitas outras dúvidas: nem sempre as respostas são consistentes e ficamos sem saber qual das perspectivas é a mais verdadeira (ou são todas, mas depende mesmo da subjetividade dessas perspectivas, não sei).

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Os fervorosos criticaram a crescente aproximação aos Estados Unidos (“um país que permite o casamento gay” diziam eles como se houvesse algo de errado nisso) e lamentavam a forma como as coisas estão a mudar tão rápido em Cuba.

As pessoas politicamente corretas são os guias turísticos e (algum) pessoal do hotel que no fundo são pagos para mostrar uma Cuba perfeita onde tudo tem uma razão de ser... Por exemplo, quando descobri que os Cubanos estão proibidos de matar uma vaca ou de comer carne de vaca e questionei a guia porquê, ela respondeu: “as vacas não se matam para garantir que todas as crianças em Cuba têm leite”. As nossas crianças têm leite e podemos comer carne de vaca, por isso achei a desculpa meio que parva (mais parva ainda quando nos hotéis existe carne de vaca à discrição).

Foi, no entanto, com o “revolucionário” que falei mais vezes (todos os dias ele passava na praia e falávamos um pouco) e tive oportunidade de ver o outro lado da história que contam aos turistas. Como ele dizia sempre: “venham à minha aldeia e tenho a certeza que saem de lá a chorar”; “tentem viver como nós vivemos e tenho a certeza que não aguentam mais de 3 dias” e “os cubanos são ETs” ou “isto é um ensaio, um teste que já está provado que não funciona”.

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Claro que esta é a perspectiva de uma pessoa, mas na verdade os cubanos não têm acesso livre à internet (o nosso amigo instalou ilegalmente internet e foi interrogado na policia por isso) e não podem ter iniciativa ou ser empreendedores.

As pessoas têm direito a um “salário” e a uma cesta de 12 produtos básicos (dos quais fósforos e 2 tipos de açúcar). O problema é mesmo que os salários são irrisórios, especialmente considerando o preço dos produtos de higiene. Nos mercados a zona dos produtos higiénicos era ao balcão e paga no ato de entrega...

Apesar de tudo, existem sempre alguns com mais sorte do que outros e, apesar de ser um país comunista, o comunismo não se aplica a todos.

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Como dizia o nosso revolucionário: em Cuba existem 4 tipos de gente: os “diplogentes”, os dirigentes, os “turigentes” e, por fim, os indigentes.

Vivem bem os que estão em altos cargos, vivem mais ou menos os que vivem do turismo (as gorjetas são fundamentais) e os que encontram meio de subsistência num qualquer mercado negro.

Apesar de todas estas limitações, encontrei imensos cubanos com smartphones. Por isso não consegui deixar de perguntar: Então queixam-se que não têm comida e têm smartphones. Onde vão buscar o dinheiro? Explicaram-me que algumas pessoas têm acesso a esses gadgets porque os familiares que estão fora do país lhes enviam dinheiro e coisas. Mesmo encontrando uns smartphones, Cuba continua a parecer um paraíso parado no tempo, um paraíso para encontrar carros antigos, graças ao regime e ao bloqueio dos EUA.

 

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Isto foi um pouquinho (muito, porque o post ficou gigante) da minha perspectiva. Claro que, como vos disse, a vossa perspectiva será moldada pelas pessoas que forem encontrando no caminho, mas o ponto essencial é não deixem de falar com ninguém, porque é nestas conversas que se conhece o que diferencia Cuba dos restantes países do Caribe.

by Kat

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Cuba #2: Havana

12.08.15

Ir a Cuba e não ir a Havana é quase a mesma coisa que ir a Roma e não ver o papa (na verdade é pior).

Havana é sem dúvida uma paragem obrigatória para quem viaja para Cuba porque é em Havana que está toda a mística, toda a história e cultura...

 

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Por isso seja na opção de ficar uma ou duas noites na cidade, seja na opção de fazer um tour, é um must do da viagem.

 

Como disse no último post, não conseguia marcar duas semanas pelos combinados então optei por ficar sempre alojada em Varadero e seguir num desses tours até Havana.

São 150 km que não me preocuparam especialmente quando marquei porque não é assim tanto. O problema é que com as estradas e nos autocarros que existem em cuba (todos chineses) é uma viagem de demora umas 3 horas...

Mesmo com estes tempos, reforço: vale muito a pena.

 

Havia duas escolhas em termos de tour para Havana, onde a principal diferença está no programa noturno: Havana Especial tem uma ida ao cabaret. Como não são especialmente fã desse tipo de espetáculos e o preço era o dobro escolhi a opção mais simples. Sem me querer enganar nos preços Havana fica por 65euros/CUCs e Havana Especial por 140euros/CUCs por pessoa.

 

A viagem até passou muito bem, porque fomos o caminho todo a falar com a guia e a perceber melhor algumas particularidades da economia do país. A meio do caminho parámos no El Peñon para beber aquela que é considerada a melhor Pina Colada de Cuba. Eu não sou fã de Pina Colada, mas esta era qualquer coisa.

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O percurso na cidade inicia-se na zona mais antiga da cidade, a chamada Havana Colonial/Vieja.

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Gostei muito desta parte da cidade, as ruas estavam todas arranjadinhas, com as praças e casas bem conservadas, cheias de turistas, mas também de senhoras vestidas como as cubana típicas: elas estão ali basicamente para ganhar dinheiro com fotos, por isso somos abordados mil vezes. Mesmo assim basta dizer que já tiraram ou que não querem e são super queridas. Para além destas, existem as senhoras das tranças e ainda os artistas que nos começam a desenhar sem nós pedirmos. Não acho que seja perigoso, mas convém avisar logo que não queremos ou se queremos perguntar primeiro o preço.

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É nesta zona da cidade que está o Hotel Ambos Mundos (“casa” de Hemingway), a Catedral e a Bodeguita del Medio (que está retratada em 50% dos souvenires de Cuba).

 

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Nesta zona da cidade, seguimos a pé e tivemos mais oportunidade de explorar as ruas... No entanto, o mal de seguir neste tipo de excursões é que não somos nós que alocamos o tempo e não existe liberdade total para te perderes na cidade. Mesmo assim tivemos muita sorte, porque o nosso grupo era muito pequeno (5 pessoas).

 

Ainda nesta zona, a maioria dos tours incluem uma visita ao museu da cidade que na minha opinião não tem nada de excecional e que se fosse hoje teria preferido ficar do lado de fora a explorar melhor as praças em redor do museu.

 

Depois desta caminhada, o almoço é feito no Castillo del Morro. Aqui temos oportunidade de ter uma vista maravilhosa sobre a cidade e é um ótimo sitio para comprar os obrigatórios charutos e rum!

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Da parte da tarde, o percurso é praticamente todo de autocarro para conhecer a parte mais “nova”. Paramos na praça da revolução para tirar as míticas fotos com a imagem de Che Guevara, mas confesso que tive vontade de parar noutros sítios, por isso não sou nada adepta deste tipo de turismo à base do autocarro, porque gosto mesmo é de andar... Sei que nem toda a gente partilha desta minha opnião, por exemplo os meus coleguinhas de viagem nem se dignaram em sair do autocarro muitas vezes.

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Mesmo assim e tendo em conta as limitações de tempo, o facto de termos feito esta parte da tarde em autocarro permitiu ter uma visão geral das várias zonas da cidade...

 

Por fim, a viagem termina no mercado local para as habituais comprinhas de artesanato. O mercado tem imensas coisas, dá para comprar quase tudo e quando estiverem fartos têm uma cervejaria ao lado, com muito boa onda e cerveja artesanal que vale bem a pena para preparar o regresso.

 

Havana tem muitas coisas para ver, um dia é de facto pouco tempo, mesmo assim sinto que vi tudo o que queria ver e foi bom ter alguém sempre a explicar e dar mais informação sobre os vários locais (coisa que quando vamos sozinhos nem sempre acontece, mas em cuba nas ruas é possível encontrar alguns estudantes que fazem de guias).

Nesta minha perspectiva geral sobre a cidade encontrei coisas muito giras e bem arranjadas, mas confesso que vi zonas que parecia que tinha sido bombardeadas e a cair de velhas. Na cidade também se vê imensas pessoas nas ruas e muita pobreza por isso nem sempre é fácil este choque de realidade mesmo assim acho importante que toda a gente tenha esse choque, porque os sítios para onde viajamos são muito mais do que o que os resorts nos querem mostrar.

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Espero que tenham gostado deste post e se tiverem mais algum dúvida terei todo o gosto em responder.

 

By Kat

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