Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Ir a Cuba e não ir a Havana é quase a mesma coisa que ir a Roma e não ver o papa (na verdade é pior).
Havana é sem dúvida uma paragem obrigatória para quem viaja para Cuba porque é em Havana que está toda a mística, toda a história e cultura...
Por isso seja na opção de ficar uma ou duas noites na cidade, seja na opção de fazer um tour, é um must do da viagem.
Como disse no último post, não conseguia marcar duas semanas pelos combinados então optei por ficar sempre alojada em Varadero e seguir num desses tours até Havana.
São 150 km que não me preocuparam especialmente quando marquei porque não é assim tanto. O problema é que com as estradas e nos autocarros que existem em cuba (todos chineses) é uma viagem de demora umas 3 horas...
Mesmo com estes tempos, reforço: vale muito a pena.
Havia duas escolhas em termos de tour para Havana, onde a principal diferença está no programa noturno: Havana Especial tem uma ida ao cabaret. Como não são especialmente fã desse tipo de espetáculos e o preço era o dobro escolhi a opção mais simples. Sem me querer enganar nos preços Havana fica por 65euros/CUCs e Havana Especial por 140euros/CUCs por pessoa.
A viagem até passou muito bem, porque fomos o caminho todo a falar com a guia e a perceber melhor algumas particularidades da economia do país. A meio do caminho parámos no El Peñon para beber aquela que é considerada a melhor Pina Colada de Cuba. Eu não sou fã de Pina Colada, mas esta era qualquer coisa.
O percurso na cidade inicia-se na zona mais antiga da cidade, a chamada Havana Colonial/Vieja.
Gostei muito desta parte da cidade, as ruas estavam todas arranjadinhas, com as praças e casas bem conservadas, cheias de turistas, mas também de senhoras vestidas como as cubana típicas: elas estão ali basicamente para ganhar dinheiro com fotos, por isso somos abordados mil vezes. Mesmo assim basta dizer que já tiraram ou que não querem e são super queridas. Para além destas, existem as senhoras das tranças e ainda os artistas que nos começam a desenhar sem nós pedirmos. Não acho que seja perigoso, mas convém avisar logo que não queremos ou se queremos perguntar primeiro o preço.
É nesta zona da cidade que está o Hotel Ambos Mundos (“casa” de Hemingway), a Catedral e a Bodeguita del Medio (que está retratada em 50% dos souvenires de Cuba).
Nesta zona da cidade, seguimos a pé e tivemos mais oportunidade de explorar as ruas... No entanto, o mal de seguir neste tipo de excursões é que não somos nós que alocamos o tempo e não existe liberdade total para te perderes na cidade. Mesmo assim tivemos muita sorte, porque o nosso grupo era muito pequeno (5 pessoas).
Ainda nesta zona, a maioria dos tours incluem uma visita ao museu da cidade que na minha opinião não tem nada de excecional e que se fosse hoje teria preferido ficar do lado de fora a explorar melhor as praças em redor do museu.
Depois desta caminhada, o almoço é feito no Castillo del Morro. Aqui temos oportunidade de ter uma vista maravilhosa sobre a cidade e é um ótimo sitio para comprar os obrigatórios charutos e rum!
Da parte da tarde, o percurso é praticamente todo de autocarro para conhecer a parte mais “nova”. Paramos na praça da revolução para tirar as míticas fotos com a imagem de Che Guevara, mas confesso que tive vontade de parar noutros sítios, por isso não sou nada adepta deste tipo de turismo à base do autocarro, porque gosto mesmo é de andar... Sei que nem toda a gente partilha desta minha opnião, por exemplo os meus coleguinhas de viagem nem se dignaram em sair do autocarro muitas vezes.
Mesmo assim e tendo em conta as limitações de tempo, o facto de termos feito esta parte da tarde em autocarro permitiu ter uma visão geral das várias zonas da cidade...
Por fim, a viagem termina no mercado local para as habituais comprinhas de artesanato. O mercado tem imensas coisas, dá para comprar quase tudo e quando estiverem fartos têm uma cervejaria ao lado, com muito boa onda e cerveja artesanal que vale bem a pena para preparar o regresso.
Havana tem muitas coisas para ver, um dia é de facto pouco tempo, mesmo assim sinto que vi tudo o que queria ver e foi bom ter alguém sempre a explicar e dar mais informação sobre os vários locais (coisa que quando vamos sozinhos nem sempre acontece, mas em cuba nas ruas é possível encontrar alguns estudantes que fazem de guias).
Nesta minha perspectiva geral sobre a cidade encontrei coisas muito giras e bem arranjadas, mas confesso que vi zonas que parecia que tinha sido bombardeadas e a cair de velhas. Na cidade também se vê imensas pessoas nas ruas e muita pobreza por isso nem sempre é fácil este choque de realidade mesmo assim acho importante que toda a gente tenha esse choque, porque os sítios para onde viajamos são muito mais do que o que os resorts nos querem mostrar.
Espero que tenham gostado deste post e se tiverem mais algum dúvida terei todo o gosto em responder.
By Kat
É o tema do mês: Férias! Uns já foram, outros estão a ir e há os que ainda vão, mas é sobre férias que toda a gente fala durante estas semanas...
Pois bem, quando este post é publicado estou eu muito provavelmente com os pezinhos na areia... Isto porque estou finalmente de férias!
Este ano o destino é Cuba!
Ando há imenso tempo para visitar Cuba, mas por um motivo ou por outro fomos substituindo este destino por outros... Ou porque não era a época do ano ideal ou porque o destino era caro para a qualidade dos hotéis. Este ano, com a melhoria das relações diplomáticas entre os EUA e Cuba, ouvimos uma espécie de tic tac e por isso não podíamos adiar mais...
Como Cuba é Cuba e a internet em Cuba pelos vistos é algo assim pouco acessível resolvi fazer este post antes de partir. Assim ficam a saber porque desapareci...
Mas não se preocupem, quando voltar conto tudo sobre este destino maravilhoso e terei com certeza muitas fotos para vos mostrar.
E vocês?! Já foram?! Estão de Férias ou ainda vão?
by Kat
Segue mais um post sobre a nossa aventura asiática.
O nosso primeiro destino na Tailândia foi Krabi Town. O aeroporto era uma coisa pequenina de se ver e a nossa primeira prioridade era levantar dinheiro, dado que a SGD (Singapura dólar) já não era a moeda local, mas sim o THB. O próximo passo foi arranjar um táxi para nos levar ao hotel, como eramos 4 com malas grandes, normalmente calhava-nos sempre uma van, que é sempre mais confortável. O hotel que escolhemos Red Ginger Hotel ficava a uns bons 30 minutos de carro (600THB, aprox 20 euros)
Uma história engraçada deste percurso, que para mim não teve muita graça na altura, foi saber que ainda existem pessoas boas no mundo. No caminho para o hotel o motorista deu-nos o número dele caso precisamos de mais alguma boleia. Quando cheguei ao hotel descarregámos as malas, o senhor foi a vida dele e eu tranquilamente fui buscar o meu ipad, onde tinha o número da nossa reserva. Mas onde é que estava o ipad? Tinha-o deixado no táxi. Passei-me a Kat e os rapazes dizem que até hiperventilei. Como por sorte do destino tinha o número do senhor, liguei-lhe e ele veio devolver-me o que tinha deixado no táxi, o meu precioso ipad. Que cabeça a minha…
Como escolhemos o hotel?
Como íamos ficar só duas noites em Krabi, optámos por um hotel mais em conta, o que na zona de Krabi Town não é difícil. Conseguem-se hotéis consideráveis a bom preço. Porém este hotel também era um ponto de descanso, dado que o nosso objetivo não era andar a correr de um lado para o outro. Queríamos ficar perto do porto para nos levar ao próximo destino e perto do centro para darmos uns passeios à noite.
1º Dia
Mal chegámos ao hotel e nos instalamos fomos fazer uma reserva para o nosso jantar, num restaurante que já tínhamos pesquisado, mas que também foi recomendado pelo hotel: Lay Lei Grill. O resto da tarde foi passado na piscina, a ler e a descansar. O restaurante tem um serviço próprio que vai buscar e levar os clientes ao hotel, o que é ótimo (especialmente depois de ver que o restaurante fica no topo do mundo...). O serviço e a comida eram igualmente excelentes. Posso dizer que a comida era de “comer e chorar por mais”: o pad thai (prato típico), os camarões grelhados, o arroz frito, o bife da Nova Zelandia, bem não posso falar disso que começo a salivar.
Ainda nessa noite fomos explorar o centro, que é bastante pequeno, mas tem imenso comércio e restauração. Apesar de as ruas serem um pouco escuras, não senti qualquer perigo ou insegurança.
2º Dia
Fomos até ao porto, para embarcar no Speed Boat (1.100 THB por pessoa, aprox 25 euros) que nos ia levar a 4 ilhas: Phra Nang Cave, Tup Island, Chicken Island e Poda Island. Já tínhamos escolhido antes esta excusão, apesar de só termos feito a reserva no hotel, e posso vos dizer que fizemos a escolha certa, porque são sítios mesmo fantásticos. Acho que a nossa preferida foi a última, Poda Island, e também foi aquela em ficámos mais tempo e onde o mar era mais azul. A Tup Island é muito gira também e a Chicken Island é muito original, como devem imaginar. Deixo-vos algumas fotos para se entusiasmarem para uma próxima viagem.
No final do dia, já bastante cansados e depois do belo duche, saímos para jantar.Neste dia sem nada marcado, fomos à aventura e acabámos por comer num italiano bastante bom no centro de Krabi.
No dia seguinte: acordar cedinho e fazer as malas para o próximo destino. E que destino…
by KatBel