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Quer se goste ou não de moda/compras, na VFNO os lisboetas saem à rua e esta é já uma das noites mais animadas da cidade. Este ano, no entanto, "metade dos lisboetas" decidiram ficar em casa: havia muito menos gente do que no ano passado e vejam lá bem, quase se podia circular livremente no Chiado...
Não sei se foi apenas impressão minha, ou se afinal de contas as pessoas estavam todas nas filas para os brindes (que este ano estavam maiores do que nunca).
No entanto, a diferença mais notória face a edições anteriores está nas lojas: de ano para ano, as lojas de topo vão deixando de aderir a este evento. Nas primeiras edições era rara a loja que estava fechada na Avenida, depois foram desistindo a Prada, a Louis Vuitton... E ontem nem a Carolina Herrera estava aberta.
Eu compreendo que não exista o incentivo comercial para essas lojas estarem abertas, pois são muito mais as pessoas que vêm para ver e mexer do que as que vêm para comprar... Mesmo compreendendo, sinto que a VFNO perde algum do seu encanto quando passamos na Miu Miu e nem podemos apreciar e avaliar uma futura compra.
Mesmo assim, estavam muitas lojas abertas e com descontos. Havia muitas lojas com sessão de maquilhagem e com hairstylers. A loucura habitual à porta do Eduardo Beauté. Muitas pessoas bem vestidas, pessoas assim-assim, pessoas estranhas. Lojas com animação nas montras. Bem... O habitual!
O que é cada vez menos habitual são os comes e bebes nas lojas (perfeitamente compreensível porque havia pessoal que ia especificamente para se enfrascar). Eu não preciso de muito, mas uma flute de espumante toda a gente merece. Valha-nos a Zadig & Voltaire que não estava nada forreta (ok, havia outras lojas que tinha bebidas, mas são cada vez menos).
Por isso, a minha mensagem para o pessoal que apenas está interessado nos comes e bebes é: para o ano escusam de vir porque pelo andar da carruagem isso está em vias de extinção (podem trazer de casa a arca com bebidas que fica mega fashion).
Apesar de algum pontos menos positivos, continuo a achar que é uma noite muito divertida, especialmente para se aproveitar com as amigas... Tirar fotos, experimentar roupa, acompanhar as tendências e por a conversa em dia. Por falar em tirar fotos, tirei uma que a NiT colocou no seu artigo. Fiquei contente pelo elogio, obrigada! Não me produzi especialmente e agora só penso: porque é que não estava de saltos?! (ia ficar melhor, mas para uma VFNO ninguém merece)!
E vocês também deram um saltinho à VFNO? Gostaram? Muitas compras?
By Kat
Crochet! Só pelo nome é impossível associar a alguma coisa fashion forward... Pensamos sempre nos paninhos brancos que todas as senhoras têm nas suas casas e que têm muitas vezes utilidades bastante duvidosas...
No entanto, este verão não faltam tops e bikinis feitos neste ponto que são completamente maravilhosos. Com uma vibe super boho e bem coachella são o ponto alto para uma ida à praia...
Como sou uma “menina prendada” até sei fazer crochet e, por isso, um dia decidi que era capaz de reproduzir algumas das obras-primas que comecei a ver no verão passado e que não encontrava em parte nenhuma... Decidi, mas a obra ainda não está completa: avancei, desfiz e ainda tenho uma série de alterações para fazer... Estas coisas não são fáceis, não é só a questão do talento, é preciso ter paciência e tempo: sinceramente não tenho nem uma coisa nem outra...
Talvez no próximo verão termine! ;) Aí pode ser que ainda se use, mas para já é uma das grandes apostas para uma ida à praia neste verão e eu ainda não tenho o meu...
O que acham? Gostam ou não conseguem ultrapassar a síndrome dos paninhos de crochet?
by Kat
Ir a Cuba e não ir a Havana é quase a mesma coisa que ir a Roma e não ver o papa (na verdade é pior).
Havana é sem dúvida uma paragem obrigatória para quem viaja para Cuba porque é em Havana que está toda a mística, toda a história e cultura...
Por isso seja na opção de ficar uma ou duas noites na cidade, seja na opção de fazer um tour, é um must do da viagem.
Como disse no último post, não conseguia marcar duas semanas pelos combinados então optei por ficar sempre alojada em Varadero e seguir num desses tours até Havana.
São 150 km que não me preocuparam especialmente quando marquei porque não é assim tanto. O problema é que com as estradas e nos autocarros que existem em cuba (todos chineses) é uma viagem de demora umas 3 horas...
Mesmo com estes tempos, reforço: vale muito a pena.
Havia duas escolhas em termos de tour para Havana, onde a principal diferença está no programa noturno: Havana Especial tem uma ida ao cabaret. Como não são especialmente fã desse tipo de espetáculos e o preço era o dobro escolhi a opção mais simples. Sem me querer enganar nos preços Havana fica por 65euros/CUCs e Havana Especial por 140euros/CUCs por pessoa.
A viagem até passou muito bem, porque fomos o caminho todo a falar com a guia e a perceber melhor algumas particularidades da economia do país. A meio do caminho parámos no El Peñon para beber aquela que é considerada a melhor Pina Colada de Cuba. Eu não sou fã de Pina Colada, mas esta era qualquer coisa.
O percurso na cidade inicia-se na zona mais antiga da cidade, a chamada Havana Colonial/Vieja.
Gostei muito desta parte da cidade, as ruas estavam todas arranjadinhas, com as praças e casas bem conservadas, cheias de turistas, mas também de senhoras vestidas como as cubana típicas: elas estão ali basicamente para ganhar dinheiro com fotos, por isso somos abordados mil vezes. Mesmo assim basta dizer que já tiraram ou que não querem e são super queridas. Para além destas, existem as senhoras das tranças e ainda os artistas que nos começam a desenhar sem nós pedirmos. Não acho que seja perigoso, mas convém avisar logo que não queremos ou se queremos perguntar primeiro o preço.
É nesta zona da cidade que está o Hotel Ambos Mundos (“casa” de Hemingway), a Catedral e a Bodeguita del Medio (que está retratada em 50% dos souvenires de Cuba).
Nesta zona da cidade, seguimos a pé e tivemos mais oportunidade de explorar as ruas... No entanto, o mal de seguir neste tipo de excursões é que não somos nós que alocamos o tempo e não existe liberdade total para te perderes na cidade. Mesmo assim tivemos muita sorte, porque o nosso grupo era muito pequeno (5 pessoas).
Ainda nesta zona, a maioria dos tours incluem uma visita ao museu da cidade que na minha opinião não tem nada de excecional e que se fosse hoje teria preferido ficar do lado de fora a explorar melhor as praças em redor do museu.
Depois desta caminhada, o almoço é feito no Castillo del Morro. Aqui temos oportunidade de ter uma vista maravilhosa sobre a cidade e é um ótimo sitio para comprar os obrigatórios charutos e rum!
Da parte da tarde, o percurso é praticamente todo de autocarro para conhecer a parte mais “nova”. Paramos na praça da revolução para tirar as míticas fotos com a imagem de Che Guevara, mas confesso que tive vontade de parar noutros sítios, por isso não sou nada adepta deste tipo de turismo à base do autocarro, porque gosto mesmo é de andar... Sei que nem toda a gente partilha desta minha opnião, por exemplo os meus coleguinhas de viagem nem se dignaram em sair do autocarro muitas vezes.
Mesmo assim e tendo em conta as limitações de tempo, o facto de termos feito esta parte da tarde em autocarro permitiu ter uma visão geral das várias zonas da cidade...
Por fim, a viagem termina no mercado local para as habituais comprinhas de artesanato. O mercado tem imensas coisas, dá para comprar quase tudo e quando estiverem fartos têm uma cervejaria ao lado, com muito boa onda e cerveja artesanal que vale bem a pena para preparar o regresso.
Havana tem muitas coisas para ver, um dia é de facto pouco tempo, mesmo assim sinto que vi tudo o que queria ver e foi bom ter alguém sempre a explicar e dar mais informação sobre os vários locais (coisa que quando vamos sozinhos nem sempre acontece, mas em cuba nas ruas é possível encontrar alguns estudantes que fazem de guias).
Nesta minha perspectiva geral sobre a cidade encontrei coisas muito giras e bem arranjadas, mas confesso que vi zonas que parecia que tinha sido bombardeadas e a cair de velhas. Na cidade também se vê imensas pessoas nas ruas e muita pobreza por isso nem sempre é fácil este choque de realidade mesmo assim acho importante que toda a gente tenha esse choque, porque os sítios para onde viajamos são muito mais do que o que os resorts nos querem mostrar.
Espero que tenham gostado deste post e se tiverem mais algum dúvida terei todo o gosto em responder.
By Kat
Eu sei que estavam à espera deste post...
Cuba é um destino que atrai sempre muita curiosidade e está na lista de “a visitar” da grande maioria das pessoas. A Bel já lá foi e fez também um post sobre a sua experiência (link aqui), mesmo assim acho que vale a pena partilhar a minha...
Porquê Cuba?
Porque podem aliar a praia fantástica, com toda a vida de resort que merecemos para descansar, à cultura. Cuba tem uma cultura muito própria, com um regime económico completamente distinto do nosso (mas vou deixar toda essa conversa para um outro post) e é um local histórico. Por isso, não é só férias de papo para o ar, são férias que nos deixam mais ricos e, no fundo, é isso que se pretende com as viagens.
Julho tem bom tempo?
Como qualquer destino de praia, importa saber se está bom ou mau tempo, por isso eu pesquiso sempre qual a melhor época para ir, temperaturas médias históricas, precipitação e bla bla bla.
Todos os sites dizem que entre Junho/Julho e Outubro/Novembro (algures entre estes meses) é o tempo das tempestades, no entanto, é nestes meses que toda a gente tem mais facilidade em tirar férias. Já tinha pensado em Cuba imensas vezes e por causa destas previsões desisti. Desta vez, decidi “arriscar” e fui no final de Julho e posso dizer-vos que não apanhei um único dia de chuva em duas semanas.
Pensei mesmo que ia apanhar umas boas chuvadas, porque geralmente não tenho sorte nenhuma, mas como o mundo está mesmo louco, nem vale a pena confiar nas médias ou nas estações do ano. Isto é cada vez mais uma questão de sorte, acho.
Onde ficar?
Eu fiquei as duas semanas em Varadero, porque não conseguia marcar duas semanas com os pacotes combinados de Havana e Varadero. Na altura não me importei muito porque Havana fica “só” a 150km e sempre me falaram muito mal dos hotéis de lá, mas na verdade não fica assim tão perto.
Durante esses duas semanas fiquei no Melia Varadero porque era a melhor opção em termos de rácio qualidade (pontuação no tripadvisor)/preço.
O hotel é de 5 estrelas, mas como devem imaginar em Cuba mesmo os hotéis de 5 estrelas não são surpreendentes. Os espaços do hotel são bons, os quartos são ao estilo caraibas, mas estão bem equipados e são espaçosos, no entanto, o hotel não é muito novo (nas minhas pesquisas não vi grandes hotéis novos em Varadero).
O único ponto negativo que encontrei foi mesmo na comida. Cuba tem algumas carências de alimentos (apesar de haver lagosta sempre), especialmente de produtos frescos, e para além disso a forma como os confeccionam não é lá muito do meu agrado (posso ser eu que sou esquisitinha). Ponto positivo disso: não saímos a rebolar do resort! ;)
Apesar disso, gostei do hotel porque bastava ir à varanda do meu quarto e ver a cor do mar para adorar. O mar era super calmo, a água ótima e transparente e por isso já vale a pena. Uma outra coisa que gostei no hotel era o facto de organizarem uns sunset tonics (com gins tónicos como dá para perceber pelo nome) e que passaram a fazer parte da minha rotina no hotel.
Se recomendo? Sim, mas têm de estar preparados para não ser verdadeiramente um hotel 5 estrelas.
Varadero tem alguma coisa para ver?
Varadero é obviamente para a praia (certifiquem-se que a praia do hotel é boa), mas uma visita à cidadezinha é um bom passeio...
Existe um autocarro turístico que passa em alguns hotéis e que permite fazer uma visita panorâmica por toda a península de Varadero. O bilhete custa 5 CUCs (5 euros, basicamente) e dá para todo o dia, podem entrar e sair à vontade. Fui ver a casa do Al Capone (que btw é um restaurante), passei no centro da cidade com todos os carros velhinhos e no mercado (que é uma boa dica para fazer compras de artesanato). A cidade não é grande, por isso, uma manhã/tarde é suficiente.
Espero que tenham gostado deste post sobre Varadero. Nos próximos posts vou falar da minha experiência em Havana e da minha interação com a cultura cubana.
Se tiverem mais alguma questão, já sabem, podem deixar abaixo nos comentários que eu prometo responder.
By Kat
É o tema do mês: Férias! Uns já foram, outros estão a ir e há os que ainda vão, mas é sobre férias que toda a gente fala durante estas semanas...
Pois bem, quando este post é publicado estou eu muito provavelmente com os pezinhos na areia... Isto porque estou finalmente de férias!
Este ano o destino é Cuba!
Ando há imenso tempo para visitar Cuba, mas por um motivo ou por outro fomos substituindo este destino por outros... Ou porque não era a época do ano ideal ou porque o destino era caro para a qualidade dos hotéis. Este ano, com a melhoria das relações diplomáticas entre os EUA e Cuba, ouvimos uma espécie de tic tac e por isso não podíamos adiar mais...
Como Cuba é Cuba e a internet em Cuba pelos vistos é algo assim pouco acessível resolvi fazer este post antes de partir. Assim ficam a saber porque desapareci...
Mas não se preocupem, quando voltar conto tudo sobre este destino maravilhoso e terei com certeza muitas fotos para vos mostrar.
E vocês?! Já foram?! Estão de Férias ou ainda vão?
by Kat