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Ontem estive a ver o filme The Giver e para quem não conhece a história retrata a vida de uma comunidade que vive num ambiente controlado. Controlam o tempo, os sentimentos e as emoções de todos os elementos. Vêm a vida sem cor, literalmente, dado que o filme começa a preto e branco.

 

Apenas um deles, o Portador, é capaz de sentir, de ter emoções, de amar e de ver as cores que o rodeiam. Até que um elemento da população é selecionado para receber essa dádiva. Porque a líder, mesmo não querendo que os outros tenham esse “visão” da vida, quer que esta perdure.

 

O que é que eu vi de interessante neste filme? Não sei bem, mas podemos fazer uma boa analogia para a nossa sociedade. Porque nos dias que correm, ou sempre foi assim, eu agora talvez tenha mais consciência das coisas, há pessoas que parece que vivem naquele mundo, isoladas de sentimentos ou pelo menos é isso que querem fazer parecer.

 

Há pessoas que vivem alheias da miséria, da fome, do caos politico, económico e financeiro. Há pessoas que não olham além do seu próprio umbigo, que não estendem a mão para ajudar o próximo, e às tantas é sem qualquer consciência, talvez porque nunca ninguém lhes ensinou o lado bom das coisas. E como não sabem o que são os bons sentimentos, não os sabem praticar.

 

Mas pergunto-me, como e porque é que aprenderam os maus? A odiar, a matar, a detestar, a julgar, a mentir, a ofender, a roubar…

Não é bom sentirmo-nos vivos? Sentirmos que fazemos parte de alguma coisa? Sentir emoções? Sentirmos o tempo passar? Sentir que a vida faz sentido?

 

O filme mostra a partilha da vida. E a verdade é que, a vida parece mais completa, quanto mais a experienciamos. E quanto mais a experienciamos, mais a queremos viver.

 

O descobrir as emoções, os sentimentos, as cores, os sabores, as visões, os sons, os cheiros, pela primeira vez é realmente gratificante e emocionante. Não se explica, sente-se, partilha-se, vive-se.

 

Mas parece que tudo foi criado com um oposto, e temos de lidar com sentimentos mais difíceis, a morte, a ausência, a saudade. Nisso concordo com o filme, se esse tipo de dor pudesse ser apagada do mundo… Nesse caso, talvez viver fosse mais fácil, mas provavelmente não seria a mesma coisa.

 

 

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E depois de tanto esperar, não sei se estou satisfeita.

 

Primeiro, posso já dizer que não foi nada agradável ter de libertar 5,7 GB só para poder fazer a instalação. Tive de apagar as minhas queridas fotos (que guardei claro) e algumas aplicações que não usava tanto, mas que queria manter. Escrevi-as todas num papelinho, para que possa instalar novamente sem me esquecer de nenhuma.

 

Passando às novidades e alterações a nível de aplicações e funcionalidades, da óptica de quem tem o iPhone 5s:

 

Mensagens - Ainda não me habituei aquela opção de escrita que tenta prever o que vou escrever a seguir e passou a ser possível partilhar a localização, tal como no “WhatsApp”.

 

Contactos - A parte de podermos aceder ainda mais rápido aos nossos contactos é útil, mas não é nada do outro mundo..

 

Saúde - Esta app ainda não explorei muito bem, mas não sei se será muito útil sem o relógio.

 

Fotografia – Aqui é que são elas. Posso dizer que fiquei chateada por ter perdido o iPhoto. Nem acredito. Este sistema operativo não é compatível com o iPhoto, que era só o meu editor preferido de imagem. Tanto que ainda nem instalei no iPad, porque não sei se quero perder nos dois lados. Eu sei que há imensos programas de edição (um dia destes falo aqui dos que mais gosto) mas este era mesmo bom. Fora isso, é possível melhorar cada fotografia através de algumas opções de edição novas, mas que já eram possíveis noutros editores mais básicos.

 

Câmara – É possível definir logo a exposição à luz, isso pode ser útil. Não sei bem o que podiam ter feito mais para melhorar, mas estava à espera de novidades. Até porque a questão do temporizador, é novidade, mas já devia ter sido lançada em modelos anteriores, dado que outras marcas já tinham há algum tempo. Além disso, já existiam aplicações para compensar essa “falha”.

 

Partilha com a família- permite partilhar entre 6 pessoas compras efetuadas no iTunes, iBooks e App Store, o que me parece bastante bom, sobretudo no iBooks.

 

Spotlight – as pesquisas efetuadas agora vão ter em conta o contexto e a localização e vão estar ligadas à Wikipédia e notícias.

 

Se fiquei maravilhada? Penso que não. Claro que com a utilização posso vir a mudar de opinião ou a ver as coisas de outra forma, mas foi a atualização de software que menos me impressionou.

 

Boas utilizações (caso se aplique).

 

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Não somos enólogas, não fizemos nenhum curso relacionado com vinhos, no máximo uns workshops e umas provas de vinho (a nossa maneira preferida de conhecer novos vinhos). Mas uma coisa sabemos, é que gostamos de vinhos, em especial tinto, mas um branquinho num almoço quente de verão ou numa tarde solarenga, sabe tão bem.

 

Como tal e em honra ao nosso nome, vamos criar uma rubrica semanal relacionada com vinho. Dar-vos a conhecer alguns vinhos que gostamos, alguns que queremos provar, novidades no mercado, vinhos que combinam bem com refeição em particular, ou com aquele queijinho que tanto gostamos.

Para inauguramos a nossa rubrica deixamos-vos dois vinhos tintos, um que conhecemos e gostamos imenso e um que temos curiosidade de experimentar.

  

 

 

Vallado
O que sabemos?

Que é bom, sabe bem, é persistente e podemos comprar no supermercado por 7,39€. 

Vai bem com um bom bife.

O que sabem os especialistas na matéria?

Região: Douro

Aroma: Concentrado, sobressaindo os frutos vermelhos maduros, esteva e violeta.

Sabor: Boa estrutura, carnudo com taninos redondos.

Castas: Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Sousão e Vinhas Velhas.

Grau: 13,5 º

 

 

 

 

 

 

O. Leucura

O que sabemos?

Queremos experimentar e o preço 70,91€ não é propriamente simpático.  

O que sabem os especialistas na matéria?  

Região: Douro

Aroma: Intenso e complexo, dominado pelos frutos pretos maduros, como amora e o "cassis", pelos aromas florais, como a violeta e pelos aromas provenientes da sua "elevage" em barrica.

Sabor: É um vinho poderoso, denso, e com muita estrutura. Possui uma acidez equilibrada, taninos firmes e muito maduros, bem envolvidos no seu corpo e volume. O seu equilíbrio encontra-se num painel de sensações, onde o peso, concentração, a riqueza e pujança se tornam decisivas. 

Castas: Touriga Nacional, Touriga Franca

Grau: 14 º

 

 

 

Boas experiências ou se assim for o caso, boas repetições. 

 

Se clicarem nas garrafas vêm a nossa fonte de informação! 

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O mundo (entenda-se Portugal) está virado do avesso! Não há como duvidar disso quando o número de pessoas interessadas em entrar na Casa dos Segredos é maior do que o número de pessoas que se candidataram ao ensino superior (o mais chocante é quando os primeiros são mais do dobro dos segundos).

 

Para tentar perceber a razão destes números lançamos o combate:

 

 Round 1: O Processo de Seleção

 

- Entrar na Casa dos Segredos é um processo muito mais seletivo do que entrar no Ensino superior (dos cerca de 105 mil candidatos à Casa dos Segredos só vão ser escolhidos 20 talvez, enquanto no ensino superior há mais vagas do que candidatos);

 

- Os requisitos para a candidatura não são tão exigentes: ninguém quer saber da média (o que é isso?), não é necessário grandes conhecimentos de matemática ou de português (aliás, até se agradece que não tenham), no entanto é necessário ter um segredo bombástico ou, para quem nem isso tem, reunir alguns atributos físicos (é preciso nascer para isto);

 

- O candidato à Casa dos Segredos não necessita de escolher o estabelecimento de ensino a frequentar, pois apenas há uma Casa dos Segredos (o que facilita muito o preenchimento da candidatura), no entanto tem de saber que animal seria ou qual o seu prato favorito.

 

Vencedor: Casa dos Segredos

 

Round 2: Frequência

 

- As atividades desenvolvidas na Casa dos Segredos são mais práticas e menos teóricas (enquanto os alunos do ensino superior têm de marrar, na Casa dos Segredos desenvolvem atividades com uma forte componente de networking e team building);

 

- Nem tudo são rosas na Casa dos Segredos: por vezes a Voz faz perguntas de cultura geral, no entanto no Ensino Superior fazem perguntas mais especificas com palavras que ninguém ouviu falar nas redes sociais;

 

- Traje académico:

 

- Para terminar uma licenciatura são necessários 3 anos e enquanto que a frequência na Casa dos Segredos garante a entrada no mundo do trabalho após 4 meses;

 

- Empate para a questão das festas (ambos os estabelecimentos garantem este tipo de atividade) e da Praxe (com a nuance de que Casa dos Segredos são praxados apenas pelo Dux/Voz);

 

- Na Casa dos Segredos não existem exames, existem votações (o que não depende dos conhecimentos do concorrente).

 

Vencedor: Casa dos Segredos

 

 

Round 3: Quando tudo termina

 

- Enquanto o aluno que termina o seu curso no Ensino Superior fica sempre na dúvida se vai conseguir ou não arranjar emprego, o concorrente da Casa dos Segredos têm emprego garantido (tanta discoteca a pedir presenças que nem sei);

 

- Outro ponto fundamental: Quando se termina uma licenciatura não se é considerado VIP, nem se é capa da TV 7 dias.

 

Vencedor: Casa dos Segredos

 

 Eu avisei que não ia duvidar!

By Kat

 

 

 

Considerandos:

1 – Se não deu para perceber o tom irónico na leitura deste post, por favor, lê novamente;

2 – Falando muito seriamente, este post não serve para criticar os jovens que se candidataram à Casa dos Segredos, mas sim para criticar a realidade do nosso país, onde as alternativas e as esperanças de um grande extrato da camada jovem residem num reality show e onde o Ensino Superior não é visto como essa alternativa e esperança, pois todos conhecemos o número crescente de licenciados no desemprego.

 

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